A GALERIA DE ARTE

Abrir uma Galeria de Arte no Espaço IAB foi uma ousadia considerando que naquele mesmo endereço havia funcionado a Galeria de Arte do IAB de 1966 até 1979. O espaço em seus últimos anos esteve sob o comando do Marchand Renato Rosa que programou exposições com artista profissionais de projeção nacional, como Volpi, Farnese, Emanoel Araújo e artistas locais como Fuhro, Magliani e Maria Tomaselli, entre outros.

A primeira exposição foi no dia da inauguração, em 01 de dezembro de 1981,com fotos de Luiz Carlos Felizardo. Depois dele seguiram-se os FOTÓGRAFOS: Ana Luiza Ferrari, Denis Magalhães, Jorge Alberto de Castro Faria, L. E. Achutti, Leopoldo Plentz, Martin Streibel, Ruy Varella e Samuel Kruchin, os CARTUNISTAS: Bier, Edgar Timm,Edgar Vasquez, Juska e Santiago, e os ARTISTAS PLÁSTICOS: Angela Pohlmann, Bea Moretto, Carmem G. Moralles, Clara Pechansky, Gilse Araujo, Glória Yen Yordi, Graça Ceruti, Isabel de Castro, Joaquim da Fonseca, Lenir Garcia de Miranda, Liana Timm, Luiza Coutinho e Velcy Soutier., Ricardo Becker, Riopardense de Macedo, Ronaldo Kiel, Silvia C. Cunha, Simone Ribeiro, Teresa Poester, Umbelina Barreto,Vera Grimberg, Wanita Menezes.

 

FOTOGRAFIAS

“Maquiagem” - Genaro Joner

“Adoro fotografar rostos, em cada um existe um segredo, uma intimidade, uma sinceridade que nem uma maquiagem ou uma máscara consegue esconder. Mas, suas almas transparecem”.

GENARO JONER
Expulsão de colonos da fazenda São Juvenal, Cruz Alta, RGS 1987. Vários prêmios.
Ratos de esgoto. Vários prêmios.
Fotos diversas feitas em diversas datas, entre um trabalho e outro. Cumprindo desta maneira o meu ser Fotógrafo.
Agência de fotografia FOCONTEXTO.
Agencia de fotografia PONTO DE VISTA.
Assessoria de comunicação da EMATER Secretaria de Agricultura do RS.
Jornal Diário do Sul, Gazeta Mercantil.
Jornal Zero Hora, 1988 até 2012.
Várias exposições coletivas.
1° Colóquio Latino Americano de Fotografia, no México.
1°lugar Direitos Humanos Vladimir Herzog 1987.
1°lugar prêmio Ari de Jornalismo 1987.
3 premiações no Direitos Humanos da OAB.
Bienal Fotojornalismo Brasileiro 1990-1995.
1°Bienal internacional de Curitiba 1997.
2°Bienal Internacional de Curitiba 1999.
Exposição "O funeral de Olinto Soitera", em POA.
Participação nos livros de fotografia, "Santa Soja" e "Ponto de Vista um depoimento fotográfico", editados pela Agencia Fotográfica Ponto de Vista.

Para ver as exposições de Fotografias mais antigas vá para o acervo da Galeria de Arte → → Acervo da Sala de Fotografias

 

CARTUNS

Augusto Franke Bier

Augusto Franke BIER, 63 anos, é natural de Santa Maria da Boca do Monte (RS). Como cartunista publica desde os 15 anos. Em 1975 teve seu primeiro problema com a censura da ditadura militar. É jornalista formado pela PUC-RS, especialista em Educação pela UNIJUÍ e mestre em Comunicação e Informação pela UFRGS - onde defendeu uma dissertação sobre humor e identidade étnica. Recebeu vários prêmios no Brasil e exterior. Além de ter publicado em diversas coletâneas, é autor de três livros solo: Alles Blau e Alemão Blau – personagem de tiras de humor étnico – e Rio Grosso do Sul, com cartuns sobre o gaúcho “tradicional”, lançado em 2019. Foi diretor do Museu de Comunicação Hipólito da Costa em duas gestões. Integrou equipe de jornalistas brasileiros junto à ONU, à OIT e a Federação Luterana Mundial (entidade que fez o convite), na Suíça e na Alemanha, em 1995. Integrou representação oficial do Brasil no Salão de Humor de Knokke-Heist, na Bélgica, em 1997, quando nosso país foi o homenageado. É co-fundador do Encontro dos Cartunistas Gaúchos (Cartucho), realizados todos os anos em Santa Maria (RS), e considerado o mais importante evento de grafistas do estado. Atua na imprensa do Sindbancários/POA há quase 30 anos.

Para ver as exposições de Cartuns mais antigas vá para o acervo da Galeria de Arte → → Acervo da sala de Cartuns

 

ARTES VISUAIS

“Beco do Rosário” - Ana Luiza Koehler

A Porto Alegre recriada na história em quadrinhos Beco do Rosário

Tenho o prazer e a honra de expor aqui uma amostra do trabalho de recriação da paisagem e personagens da Porto Alegre das primeiras décadas do século XX, quando a cidade vivia tempos de grandes modificações. As fotografias desta época me fascinam desde meus primeiros contatos com elas, ainda criança, e depois, durante meus estudos na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRGS. Nela, aprendi a ver a cidade como um palimpsesto, como costumava dizer a saudosa profa. Dra. Sandra Jatahy Pesavento, ou seja, como uma base material sobre a qual as diversas temporalidades se inscrevem, se apagam, deixam vestígios.

Os vestígios desta passagem do tempo na paisagem de Porto Alegre atiçaram minha curiosidade, me levando a querer descobrir seus espaços hoje desaparecidos ou irreconhecíveis – como o Beco do Rosário, atual avenida Otávio Rocha – e as vidas que neles pulsavam. Assim surgiu a história em quadrinhos Beco do Rosário (Ed. Veneta, 2020), que homenageia e recria através do desenho um espaço que tem tantos significados esquecidos, e que é exemplar no processo de modernização urbana: de beco que conduzia à Igreja do Rosário, irmandade negra de Porto Alegre que remonta à formação da própria cidade, a espaço estigmatizado pela sua pobreza e precariedade, até avenida moderna, larga e rebatizada em homenagem ao prefeito que foi o grande impulsionador dessas grandes reformas.

Através do desenho, pude redescobrir esse espaço e tantos outros semelhantes de Porto Alegre, perdidos na memória, recriando-os com base em minha pesquisa de mestrado no PROPUR-UFRGS. Também pude, através da pesquisa, entrever as vidas que esses espaços abrigaram, as que os condenaram e as que os transformaram. Produzir Beco do Rosário foi uma viagem no tempo, mas sobretudo, no espaço. Em cada desenho da cidade, me sentia e me sinto ainda percorrendo esses espaços de Porto Alegre que se perderam, mas que se revelam hoje em pequenos detalhes e vestígios ao olhar da memória.

As imagens desta exposição são resultado de um longo e permanente percurso de pesquisa e descoberta. Entre detalhes de páginas da história em quadrinhos, estudos em sketchbooks e esboços, fica o convite para percorrer comigo os becos e avenidas desta cidade tão cheia de histórias.

Ana Luiza Koehler.

Sobre a autora:

Natural de Porto Alegre (RS), formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela UFRGS. Trabalha desde os 16 anos como ilustradora para o mercado editorial impresso e digital. Atualmente dedica-se à produção de histórias em quadrinhos, ao ensino de desenho e pintura e também à ilustração científica no campo da arqueologia. Entre seus trabalhos destacam-se ilustrações arqueológicas para exposições no Brasil (12.000 anos: História e Arqueologia do Rio Grande do Sul) e Alemanha (Römermuseum Osterburken, Wikinger Museum Haithabu, Welt der Kelten), bem como histórias em quadrinhos publicadas na França (Éditions Daniel Maghen, Éditions Soleil). Em 2018, teve sua história em quadrinhos autoral sobre a modernização de Porto Alegre Beco do Rosário (Ed. Veneta, 2020) contemplada pelo programa RUMOS do Itaú Cultural. Pesquisou os becos de Porto Alegre em seu mestrado (PROPUR-UFRGS, 2015), e atualmente cursa doutorado em História, Teoria e Crítica da Arte (IA- UFRGS).

Contatos:
Blog: becodorosario.com
Instagram: @analuizakoehler

Para ver as exposições de Artes Visuais mais antigas vá para o acervo da Galeria de Arte → → Acervo da sala de Artes Visuais


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